Hamilton fala sobre carreira, mudanças na F1 e autódromo do Rio

Hamilton fala sobre carreira, mudanças na F1 e autódromo do Rio

Na quarta-feira dia 13 de novembro, aconteceu no Palácio Tangará a coletiva com Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1 da equipe Mercedes – AMG PETRONAS Motorsport, que respondeu algumas perguntas dos nossos jornalistas.

Também tivemos a presença de Luiz Sabatino, Diretor Geral, Cone Leste, Americanas da Petronas Lubrificants, que falou um pouco do lançamento do Petronas Syntium para carros híbridos e também sobre a busca por excelência no atendimento. A Petronas possui 10 fábricas espalhadas pelo mundo e está em quarta posição no mercado de Lubrificantes.

“Estamos extremamente felizes em celebrar a conquista espetacular da equipe Mercedes – AMG PETRONAS Motorsport, comprovando performance e confiabilidade do Fluid Technology Solutions da Petronas pela 6ª vez consecutiva. Estamos orgulhosos em permitir que os motoristas  brasileiros também possam vivenciar os benefícios de uma performance campeã ao utilizar PETRONAS Syntium e PETRONAS Tutela, nossos produtos especialmente formulados, que garantem máxima performance tanto nas pistas quanto nas estradasâ€, declarou Luiz Sabatino.

Lembrando que nesse ano de 2019 a Mercedes ganhou o campeonato de construtores juntamente com o hexacampeonato do piloto .

Lewis comenta a respeito do trânsito intenso de São Paulo e de como é difícil manter controle nessas situações. Fala também sobre o campeonato de construtores vencido pela Mercedes e da necessidade de se confiar em sua equipe, algo fundamental para seu bom desempenho.

Um dos assuntos que foi questionado para o piloto diz respeito a sustentabilidade. Em relação a Fórmula 1, Lewis diz que pode e deve-se fazer algo para minimizar o impacto ao meio ambiente.

Em relação aos motores, o inglês disse estar impressionado com o avanço nos estudos para desenvolvimentos de motores mais sustentáveis e que os carros híbridos são o futuro.

Lewis disse que foi motivado por Senna, como todos sabem, inspiração de sua vida. Questionado a respeito da pergunta: “Quem é o seu Sennaâ€, campanha realizada pela mãe do mesmo, ele refletiu um pouco e disse que além do próprio Ayrton ele se inspira no Nelson Mandela e em sua história de vida.  Em sua carreira ele se inspira no piloto brasileiro, usou o exemplo da corrida de revezamento em que alguém precisa pegar o bastão, então decidiu pegar esse legado de Senna e passar a adiante, inspirando mais jovens como aconteceu com ele sua juventude.

Em outro momento falou sobre Verstappen e Leclerc e quem seria o melhor piloto. Ele comentou que a Ferrari é uma equipe com mais perspectivas para vencer e que os dois são excelentes pilotos. Ele se sente ansioso e motivado para competir com os dois.

Sobre parar de correr ou mudar de categoria, Lewis disse que hoje não se vê fazendo algo diferente, a Fórmula 1 é ápice e tudo o que ele for fazer depois será diferente e que não pensa em parar  de pilotar tão cedo, disse também que após encerrar a carreira de piloto pensa em algo próximos das pistas. Nosso piloto inglês parece decidido a não deixar totalmente as pistas. Ele também falou sobre o respeito e admiração por Felipe Massa, contra o qual disputou a temporada de 2008 até a última curva, que hoje está na Formula E.

Questionado a respeito do reconhecimento, novamente enfatiza
que faz o que ama e que isso não é o foco do trabalho dele, fala do suporte da
equipe e do apoio principalmente dos brasileiros ao qual ele demonstrar ter
muita afinidade.

“Talvez as coisas fossem diferentes se eu fosse branco, mas
prefiro focar no positivo. Quanto mais eu cresço, maior eu fico, mais eu
alcançoâ€.

A respeito do projeto da Fórmula 1 de ser carbono neutro em 2030, Lewis diz que não estará lá como piloto, mas gostaria que essa tecnologia fosse desenvolvida antes, enquanto ele estiver no esporte.

A respeito do Autódromo de Interlagos, Hamilton comenta que
gostava do circuito antigo e relembra das vezes que viu o seu ídolo Senna
ganhando no mesmo.  Sobre a mudança para
o Rio de janeiro, acredita que nem toda mudança seja ruim.  A respeito da criação do autódromo no Rio de
Janeiro e da possível necessidade de se desmatar para a construção, Lewis diz
que o dinheiro do governo pode ser melhor investido, como na educação que é
algo de suma importância.

Também tive oportunidade de fazer uma pergunta ao piloto britânico.
Preferindo fugir de temas polêmicos, perguntei apenas sobre sua evolução nos últimos
anos para com o trato dos pneus durante a corrida e o que ele fez para ter esse
êxito. Lewis usou exemplos de feitos passados e explicou que estudar o
componente o tempo todo e o uso dos dados da telemetria são vitais para manter
essa evolução e que o “segredo†estaria nesse caminho.

Hamilton fala sobre seu desenvolvimento, que o piloto não sai pronto do Kart, o crescimento técnico e mental é fundamental, assim como o conhecimento a respeito do carro. “Essa é uma geração diferente , devemos abraçar essa diferençaâ€.

Ao termino da coletiva Lewis ganhou um patinete das mãos do
Diretor da PETRONAS. Â

Também tivemos a presença de Raí, ex-jogador do São Paulo e fundador da “Fundação Gol de Letraâ€, onde das mãos de Lewis ganhou uma contribuição em nome da PETRONAS.

***

Nossos agradecimentos a Agencia Tamer, que novamente confiou
em nosso trabalho e nos convidou e recebeu nessa entrevista coletiva. Deixamos
aqui nossos mais sinceros agradecimentos.

Fotos e texto por Isineire Rubi

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